terça-feira, 15 de junho de 2010
Precioso Junho
Caindo aos pedaços sob o sol
Imagens que vêm me matando
E eu não sei como deveria reagir
Perdido numa multidão
Relembrando tempos atrás
Eu não sou o mesmo
E eu sinto muita falta
Das doces coisas que me faziam feliz
Precioso Junho, estou morrendo
Eu preciso de você
Como você poderá precisar de mim
Numa manhã de domingo
As borboletas me rodeiam
Mas a sorte é uma brisa pesada
Que bate em meu rosto e
Me arranca lágrimas de dor
Eu lutei por todos esses anos
Relembrando o ontem, eu sinto falta
Eu sinto muito
Numa desesperada agonia de dor
Há um desesperado em mim
Que é o mesmo em você, meu amor
Deus, salve-me, mate-me
Salve-a, eu não preciso de mais nada
Precioso Junho, em quem mais acreditar ?
Aonde depositar minha preciosa fé ?
Traga a vida, traga o amor
A contagem regressiva me desespera
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