terça-feira, 16 de novembro de 2010

Estrada


Essa estrada com folhas caídas de outono
Essa fonte da vida imaginária
Seu precioso colar de pérolas
Nunca ouvi falar de amor como idéia

Sonho de vida é buscar o que não veio
A vida é morte da vida após a morte
Eu vi seu rosto num espelho quebrado
Seu sorriso encantou mil gafanhotos

Esse precioso reino de tolos sujos de lama
Eu respeito sua alma por sua dor
Meu irmão fugiu com toda a sorte
Me deixou algum pensamento sobre o universo

Machucaram a garota que eu vi na rua maliciosa
Fluiu muito bem para um texto de estradas
Quem diria que sairia tanto coisa assim
Eu só queria discrever aquela velha estrada

Sua silhueta esbelta parece tão perigosa
No final das contas me perdi no meu poema
Afinal nada pode ser tão real do que isso
Estradas podem ser muito complexas.

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