segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Arco-íris Daltônico
Sol de mares flutuantes no ar
Ao alto som de ti calar
Amantes afundados em devoção eterna
Entorpecidos de hidromel na taberna
Leve pena de algodão
Ao som do vento, um estirão até o chão
São 3 horas da manhã
Olhos fechados e uma maçã
Viajando de mãos dadas ao luar
Posto em cena um grande ruflar
Ao longo do amor, caminho de sofrimento
Apontado aos céus como julgamento
Tempo meu afundado em lágrimas
Tudo acabou e espero menos lástimas
Vida eterna pra que te quero
Um amor verdadeiro é só o que espero
Poderia ser uma mariposa voando
Ou uma cigarra cantando
Mas sou confiante na vida
Uma força sempre contida
Não há nem tempo pra se perder
Muito menos batalalhas pra se render
Ser surpreendido com uma linda flor
É o que espero pra curar a minha dor...
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