terça-feira, 3 de maio de 2011

Desvarios


Voltando pelo caminho de estrelas...

Ruas desertas,
Verdes musgos sobre a calçada.
Cresce, cresce...
No peito um sentimento!
Vejo em volta.
Tudo que prende e não solta,
Como seu beijo tão desejado
E não provado.

Você é...
Tão perfeita, um escândalo aos meus olhos
O tempo não para
A vida não anda
Os velhos adjetivos retornam
E eu só peço que seja como nunca foi...
Nada se compara.

A tarde azul por qual me derramo,
Olhos verdes pelos quais aclamo
Um desejo tão quente e ardente!

No fim da noite, em prantos
Me lembro dos teus encantos
Em carícias pretendidas por mim!

E por fim o relógio diz que falta pouco...

Quando não tive nada
Teu nome ecoou e tudo pude fazer
Para impedir, não quis
Quis que fosse assim
E dane-se tudo se não quiser 'sim'
Não posso mudar, mas posso lutar.

Amar são desvarios da razão.

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