domingo, 15 de janeiro de 2012

Chuva


Chuva chove em mim
E traz o que não vejo mais
Que tuas nuvens carregadas
Tragam o que não traz os mortais.

Mas não se esqueça,
Limpa a terra e o sangue quente
Limpa a cegueira da minha mente
Porque desse jeito, já não penso mais.

Todos bebem da sua fonte
Que os céus são, em lágrimas
Cai aos montes e tão molham
A todos nós, que nos fazem imortais.

Lanço meu barco, marco a água
De onda em onda dessa maré
Vou aos poucos encontrando a fé
E, enfim, misturo tudo, não entendo mais.


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