Poemas são assim.
Eles vem dançando
ruflando, cantando
perfeitos em sua
singularidade...
e se vão
sem saber.
Eu os perco
os detesto,
mostram e falam
à toa
tudo
tudo
sobre
mim
e o
mundo.
Poemas,
besteiras.
Agora a escrever
já não sei fazê-los
ou dizê-los
saem tortos
sem afinação
sem inspiração
sem
nada.
Não quero mais!
Não consigo parar
de escrever...
tá horrível!!!
Feito, sem jeito
(...)
fuçando a sopa
de letras
na lixeira
da alma.
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