quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Poemas são assim.




Poemas são assim.

Eles vem dançando
ruflando, cantando
perfeitos em sua
singularidade...
e se vão
sem saber.

Eu os perco
os detesto,
mostram e falam
à toa
tudo
tudo
sobre 
mim
e o
mundo.

Poemas,
besteiras.

Agora a escrever
já não sei fazê-los
ou dizê-los
saem tortos
sem afinação
sem inspiração
sem 
nada.

Não quero mais!
Não consigo parar
de escrever...
tá horrível!!!
Feito, sem jeito
(...)
fuçando a sopa
de letras
na lixeira
da alma.

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