A arte do drama
Todos cheios de drama
um drama ridículo
que me enjoa
me vomita;
se julgam sábios do amor
senhores da dor,
quão inúteis são vocês
seres nefastos
demônios
da minha existência...
um dia passarás
pela minha janela
e comtemplará
ela meio aberta
ou aberta
por inteiro, em janeiro
com uma moça
do meu lado
segurando a minha mão
ou com uma arma
para o meu coração
que sobreviverá
para ver você
com outro alguém
que te trate com desdém
o que eu já tratei
como único e meu,
algo que sempre estará
além
dos olhos seus.
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