domingo, 20 de novembro de 2011
O Amanhecer
Doce novembro
Tantas coisas me lembro
Mas me interessa o presente
O momento que sinto
O novo amor
Que se apresenta com calor
No meu peito.
Estou de joelhos
Na minha janela
A lua e o sol
Vão se beijar
Por algum motivo
Estou nesse encontro
Ao amanhecer
Só pensando em você.
De um lado
A escuridão plena
Do outro
A luz serena
Que chega
No reflexo da água
E me toma por inteiro
Como o vento passageiro
Que diz mais
Do que precisa dizer.
As estrelas ainda gritam
Mas os pássaros
Já cantam e esperam
Pelo intenso sol
Que promete vingar
A noite em amarelo
Como os seus olhos
À luz da verdade
Pedindo por piedade.
Estou em meu jardim
E penso se lembra de mim
Já que a tanto
Nos conhecemos
E pouco sabemos
Um do outro
E caio perdidamente
Em seus laços
Se quiser assim.
Sem dúvida
É o tempo da minha vida
Sem delongas
E atrasos
Desejo mais que tudo
Estar em seus abraços,
Em seus beijos,
Seus desejos.
Esse poema
Nunca terá um fim
Pois meu amor
Jamais acaba assim
E se estiver a ler isso
Por favor lembre-se disso
Como um forte sentimento
Sinta por dentro
E jamais se esqueça
De mim.
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